Metodologia de caracterização da placa carotídea – Cartografia Vascular

Metodologia de caracterização da placa carotídea

Metodologia de caracterização da placa carotídea

 

A placa é avaliada com mais acurácia com a escala de cinza, sem uso de imagens coloridas ou doppler. E o paciente deve ser estudado cuidadosamente para determinar localização, extensão, espessura, gravidade e textura da placa, a fim de avaliar o estreitamento luminal. Devem-se sempre fazer o estudo, a varredura e avaliação da placa, tanto em projeções transversais quanto sagitais. Ambas as incidências são necessárias porque a placa é irregular e pode não ser completamente incluída na vista sagital.

Uma vista transversal obtida de maneira adequada assegura que se esteja estudando a placa completa e, portanto, é a vista mais importante na avaliação da placa escala de cinza. Ao descrever a extensão da placa o observador deve relatar a localização e em quais vasos está presente (artéria carótida comum ou interna) e a sua extensão aproximada. A gravidade refere-se à espessura da placa e ao grau de estreitamento luminal. Isto é mais difícil de definir ultrassonograficamente, porque a espessura da placa varia de um local para outro.

Os melhores meios para avaliar a espessura da placa carotídea são as imagens transversais (eixo curto), que mostram com mais acurácia a espessura máxima da placa e o grau resultante do estreitamento luminal. A avaliação do estreitamento ou estenose luminal sempre deve ser realizada em conjunto com critérios de velocidade de doppler pulsado. A gravidade da placa pode ser grosseiramente superestimada ou subestimada, quando se utilizam apenas imagens longitudinais. 

Ao relatar a gravidade na placa, sugere-se o uso de termos genéricos, como mínima, moderada e grave na avaliação da textura. Mais importante, deve-se ter muito cuidado e esforço para avaliar a placa em projeção transversa, assim como  em projeção sagital. Nós a consideramos mais útil para avaliar inicialmente a placa a fim de determinar a gravidade, para poder relacioná-las com avaliação subsequente com doppler. 

Em seguida,  fazemos uso da análise espectral com doppler, Doppler colorido e Power para determinar o grau de estenose.

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